Com a ida dada por certo do deputado federal Jair Bolsonaro (RJ) para o Partido Ecológico Nacional (PEN), muitos diretórios estaduais e principalmente municipais deverão mudar de lideranças.
Embora a filiação ainda não tenha acontecido, as especulações em torno do partido fazem parte dos assuntos políticos, tanto dos que apoiam quanto dos que não apoiam Bolsonaro, que já declarou ser pré-candidato a presidente em 2018.
A expectativa do grupo de direita em todo o Brasil é que todos os presidentes do PEN, estaduais ou municipais, apoiem Bolsonaro nas próximas eleições, caso contrário, perderão o comando do partido em seus estados e municípios.
No Maranhão, o partido, que está sob o comando de Jota Pinto (secretário municipal de Articulação Política da Prefeitura de São Luís), compõe o grupo político do comunista Flávio Dino, o que de cara já se sabe que o PEN não ficará mais na base do governador, pois um dos motivos que levou Bolsonaro a sair do Partido Social Cristão – PSC foi o fato do partido ter feito alianças com o PCdoB/MA.
O PEN tem entre os seus principais representantes no estado o deputado federal Júnior Marreca e o deputado estadual César Pires.
Em Timon, a previsão é que aconteça o mesmo, pois o partido compõe a base do socialista Luciano Leitoa, que inclusive é o presidente estadual do Partido Social Brasileiro – PSB.
O PEN, que no município está sob o comando da professora Divina, obtive na última eleição quase cinco mil votos (4.683) e elegeu com 1.099 votos o vereador FRANCISCO HELBER COSTA GUIMARÃES, e Guiomar, também do partido, ficou na primeira suplência da coligação (PEN / PMB / PSDB / PPS).
Portando, a expectativa é que todos da sigla partidária (PEN) opõem Bolsonaro nas próximas eleições, pois a previsão é que o partido, que passará a ser Patriotas, o lanche como candidato a presidente do Brasil, caso contrário, muitos poderão perder seus mandatos por infidelidade partidária.
Enquanto 2018 não chega, especulações não vão faltar. O certo é que, na política, tudo pode acontecer.